Pensar o que fazer
com a educação é o que nos corresponde a todos, famílias, estudantes,
professores, empresas, universidades, Estado. As propostas de reforma da
educação se mostram tão tímidas e se fundamentam em elementos que em nada
mudariam a estrutura do sistema de educação vigente. Do que precisamos é de
novos paradigmas e sobre todo de visões que atendam profundamente à realidade
tecnológica e epistemológica atual. O modelo vigente é anacrônico. Sua
capacidade de resposta mal atenderia as necessidades da sociedade do Século
XIX. Para que reformar então?
Postamos, para
consideração de todos(as) uma tentativa de ir além de uma proposta de reforma.
Na tabela abaixo se comparam elementos do modelo vigente, elementos para um
novo modelo escolar e elementos para uma desescolarização da educação. O
importante é perceber que tudo o dito aqui é possível. A sociedade conta com os
elementos econômicos, tecnológicos para sua implementação. Por tanto não
é uma utopia, mais uma proposta. Discutir, pensar, criticar, melhorar é o que
podemos fazer agora.
Tomamos o risco de
colocar-nos publicamente e de ser tratados de sonhadores ou de alucinados.
Preferimos assumir esse risco a continuar esperando que as soluções apareçam
das estruturas que apenas estão aí para legitimar, manter ou reformar o
paradigma de educação que vivemos hoje e do qual temos suficientes razões para
o contestar.
Divulguem, discutam,
critiquem, proponham...
Elementos do Modelo
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Modelo Escolar Vigente
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Novo Modelo Escolar
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Modelo Desescolarizado de
Educação
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Estrutura física
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Escolas tipo fábrica ou prisão, divididas em salas e corredores.
Facilitam o controle e a vigilância. Ambientalmente caras e separadas da
comunidade. Em geral carentes de manutenção e esteticamente questionáveis.
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Escolas abertas, sem muros, grandes espaços sem divisões,
esteticamente bem desenhadas, espaços que facilitam o fluxo, o encontro, a
experimentação, o diálogo. Ambientalmente sustentável. Aberta à
comunidade. Incorpora espaços da comunidade como parte da escola...públicos e
privados. A escola deve ser bela fisicamente.
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As escolas deixam de ser centros de concentração de estudantes. Passam
a ser pontos de encontro e de apoio. Oferecem diversos serviços de apoio aos
estudantes, às comunidades, às empresas e às universidades e a diversas
instituições públicas e privadas. A escola passa a ser um lócus e não
um centro.
O espaço físico da casa, e os espaços coletivos da comunidade, e
todos os espaços socialmente possíveis, empresas, museus, universidades,
instituições serão espaços para o aprendizado. Se parte aqui da
idéia de uma cidade educadora.
Fisicamente a escola passa a ser uma rede de estruturas físicas e
tecnológicas de diversos portes, especialmente pequenos centros de apoio
espalhados pelo território e misturados com todo tipo de instancias econômicas
e sociais. Inclusive micro espaços nos parques, nas ruas, etc.
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Estrutura Burocrática
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Pesada, quantitativa, compartimentalizada, excessiva, cara,
documentalista. Centrada no trabalho dos funcionários especializados e
separados do dia-a-dia pedagógico.
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Mínima. Qualitativa. Registra o processo do estudante, uma
narrativa, coleta os traços, as pegadas do estudante no mundo do
conhecimento. Pegadas da sua obra, de sua aprendizagem, de sua produtividade.
Realizada compartilhadamente entre professores e estudantes.
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Micro. Suficiente para atender as necessidades da estrutura nova. Se
concentrará no registro dos percursos de aprendizagem dos estudantes.. Mais
importante será a estrutura de apoio logístico.
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Estrutura Política
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Centralizada, Hierarquizada, outorgando máximos poderes ao diretor e
colocando estudantes e pais na base da pirâmide. A estrutura de tomada de
decisão é monolítica e centralizada. Separada da vida pedagógica.
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Cuida do compartilhamento permanente das decisões. É plenamente
deliberativa. Fundada na participação de todos os atores. Decisões são
fluidas e fazem parte do processo de aprendizado. Todas as decisões podem ser
revistas permanentemente. Voz e voto de cada ator tem o mesmo valor. A escola
em todo o seu processo deve favorecer o aprendizado e a vivencia da ética
como base das relações humanas.
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Pertence à comunidade. Fundada na participação de todos os atores. A
comunidade poderá estar constantemente reunindo-se para pensar e decidir que
rumos dar na educação dos seus filhos, compartilhar percursos e ouvir histórias.
Também para organizar reivindicações ao estado, à economia e a outras
instancias.
Os estudantes poderão organizar-se em comunidades virtuais e
presenciais que serão foros permanentes de discussão política e epistemológica.
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Estrutura Financeira
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Fundamentada na perspectiva da escassez. Professor é pago
segundo o numero de horas de trabalho. Visão quantitativista, trabalhista.
Exploração máxima do professor em sala de aula. Ou todo depende do setor público
(Estado), ou todo depende do setor privado (pais).
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Fundamentada na perspectiva da abundância. Professor é pago pela
qualidade do seu trabalho: produtividade (grau de aprendizagem dos estudantes
+ capacidade de produção de conhecimento + qualificação). Economia mista (público+privado).
Participação dos pais, Estado, empresas, comunidade). Cada um paga de acordo
com suas possibilidades e capacidade econômica. O rico paga muito o pobre
paga pouco ou é subsidiado segundo sua situação.
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Financiada por todos os atores sociais: Estado, Mercado, Comunidade.
Empresas podem investir na formação de grupos de crianças e
comunidades específicas, de acordo com os interesses mútuos.
Será importante o investimento do Estado e das empresas e outras
instituições em estruturas de apoio que fiquem o mais próximo de cada
comunidade: bibliotecas, centros tecnológicos, laboratórios, auditórios.
A visão de uma “Cidade Educadora”obriga a pensar em investimentos nas
ruas, no sistema de transito, nos parques, centros esportivos e em
todos os lugares que podem ser utilizados (paredes, túneis, metros) como
meios de difusão conhecimento e de concentração de pessoas.
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Estrutura social e estrutura Etária.
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Escola pública= escola para pessoas sem poder aquisitivo. Escola
particular = escola para pessoas com poder aquisitivo. Incorpora preconceitos
sociais, separa por classes, raças.
As crianças, adolescentes e jovens são divididas segundo suas idades,
fazendo coincidir para a maioria a relação idade-série.
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Aproximação entre classes sociais, raças, religiões, etc.
Não existe separação etária entre os estudantes. De cada grupo
que se instaura podem participar pessoas de diversas idades, basta que
estejam na escola. Pessoas de idades acima de 18 anos podem participar
das atividades escolares dependendo de suas necessidades e interesses. Isso
tanto de maneira regular como irregular.
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Tem acesso a ela todos que entendam que a escola pode apoiar o
desenvolvimento dos seus interesses de conhecimento. O compartilhamento de
diversas faixas etárias será encorajado e apoiado. Da mesma maneira que será
encorajado e facilitado o encontro de estudantes de diversas condições
sociais e posições geográficas dentro da mesma cidade.
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Estrutura Temporal
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Fundamentada no controle do tempo de presença. Horários de entrada e
saída fixos e obrigatórios. Numero de aulas por semana. Numero de dias,
semanas e meses fixos e obrigatórios. Presença Física obrigatória.
Presença virtual inexistente. Numero de presenças contabilizado para aprovação/reprovação.
O processo estabelece uma relação idade x série e deve terminar num ciclo
igual para todos.
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Fundamentada na qualificação da presença. Horários de entrada e saída
fluídos. Livres. Numero de atividades por dia, semana, mês, ano, livres
e acumuláveis. Presença física opcional. Presença virtual opcional. Importa
mais a qualidade da presença do que a quantidade da presença. Preocupação
com as ausências.
O processo temporal depende de cada estudante e de seu desejo de ir até
um patamar de conhecimento mais complexo segundo seus interesses epistemológicos.
Pode demorar mais ou menos tempo dependendo do que cada um procure. Termina
quando o estudante se sinta competente para enfrentar a seguinte etapa de sua
vida: a Universidade ou o mundo do trabalho. Assim cada percurso é diferente
do outro em cada caso.
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Esta aberta 24 horas por dia todos os dias do ano. Suas estruturas
podem ser usadas plenamente por qualquer membro da comunidade. Sem distinção
de idade, sexo, cor, etc.
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Estrutura Didática.
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Fundamentada na figura do professor e na relação numero de aulas x
quantidade de conteúdo revisado. Entende-se quantitativamente que o
melhor é o maior numero de aulas e de conteúdo revisto. Concentração na sala
de aula e dentro da escola.
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Podem participar todas as pessoas que possuam algum tipo de
conhecimento pertinente e que desejem compartilhar seu saber com os
estudantes (profissionais, trabalhadores, personagens da comunidade, funcionários
públicos, empresários, desempregados, velhos, crianças, etc. Trabalho
individual, grupos de estudo segundo interesses, pesquisa, leitura, escrita e
experimentação. Efetivação do jogo de produção do conhecimento.
Instauração de pequenas comunidades de produção de conhecimento. Movimento
permanente entre escola e mundo. O valor fundamental da estrutura Didática
deve ser a alegria.
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Professores, possuidores de saberes diversos, empresas, instituições,
Estado, e Universidades oferecem permanentemente apoio aos interesses
epistemológicos, políticos, éticos, estéticos vindos da comunidade. Se
parte da idéia de uma “Sociedade Educadora”.
A cidade se torna, uma arena de trocas significativas de conhecimento.
Será Possível encontrar professores nas praças públicas, conversando com os
compradores no mercado, orientando estudantes no trânsito, no meio da
Bolsa de valores, dentro das empresas, no lixão, nas instituições do
estado, nas filas dos bancos, nas cozinhas de restaurantes e entrando
aleatoriamente nas casas dos moradores, nos teatros, museus, exposições serão
montadas em qualquer rua, qualquer passagem, qualquer comercio.
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Estrutura epistemológica.
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Conteudista. Curricular. Disciplinar. Com ênfase no conhecimento científico.
Centrada na revisão de uma infinidade de fragmentos de informação por
disciplina.
Cada escola tem professores de todas as disciplinas contados
individualmente.
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Transdisciplinar, com ênfase em todos os tipos de conhecimento.
Centrada na aprendizagem de competências específicas para a efetivação do
jogo de produção de conhecimento.
Professores vivenciam comunidades de conhecimento: cada escola
concentra professores de uma determinada área de conhecimento. Ex: escola de
exatas: concentra todos os professores das ciências exatas. Escola de ciências
sociais: concentra todos os professores de ciências sociais. Escola de
humanas: escola concentra todos os profissionais de humanas. Escola de artes
plásticas: concentra professores de artes plásticas. Escola de musica:
concentra professores de diversos instrumentos e modalidades musicais. Etc.
Isto facilita a criação de comunidades de professores por área favorecendo o
estudo, o compartilhamento e o funcionamento das comunidades. Assim, o
estudante circularia por diversas escolas onde encontraria comunidades de
professores para cada tipo de conhecimento.
Para os níveis superiores haveria escolas multidisciplinares e para os
mais velhos escolas transdisciplinares. A criança passará por elas na
medida em que ganhe pericia no jogo do conhecimento indo no sentido da
disciplinariedade, multidisciplinariedade e terminando na
transdisciplinariedade.
Os professores, ao igual que os estudantes e as comunidades poderão
transitar entre uma escola e outra de acordo com seus interesses e
necessidades epistemológicas.
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Similar à estrutura descrita no novo modelo. Cada escola será um
centro de produção de conhecimento: disciplinar, ou transdisciplinar e poderá
atender os interesses de quem, na comunidade assim o desejar. Assim a
plasticidade epistemológica deve ser total: a escola deve apoiar qualquer
desejo de aprender por parte de quem assim o demandar em qualquer sentido.
Neste modelo a liberdade epistemológica deve radicalizar-se de maneira a que
cada um possa realizar o percurso que melhor lhe permitir desenvolver sua
personalidade e interesses, tanto no individual como no coletivo.
O percurso será mais individual em alguns casos, mais grupal em
outros e até comunitário em outros, dependendo da organização dos estudantes
em torno de suas necessidades.
A intervenção da Comunidade Científica e das comunidades de produção
de conhecimento será importante no sentido de engajar toda a sociedade no
processo de produção de conhecimento.
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Estrutura de apoio.
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Em geral uma biblioteca bastante incompleta com livros de muitas áreas.
Um laboratório de informática para poucos estudantes. Laboratórios.
Campos esportivos.
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A escola = a estrutura de apoio. Biblioteca segundo a área disciplinar
da escola. Assim, se a escola é concentrada nas ciências exatas, ou ciências
da vida, então a biblioteca terá tudo que for possível que atenda as ares
dessa concentração disciplinar. Igualmente, toda a escola estará conectada a
internet. A escola será um grande laboratório segundo a área. Toda escola terá
espaço para recreação. Mais existirá uma escola dedicada exclusivamente aos
esportes., saúde, cuidados do corpo.
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Biblioteca, Internet de boa qualidade, laboratórios, espaços de reunião,
logística. Mais que escolas será importante construir uma rede de bibliotecas
de alto padrão. Com todo tipo de serviços para a comunidade. Será necessário
pensar num serviço público ou privado de baixo valor e alta qualidade de
internet que seja instalado como a água, o esgoto ou a eletricidade, em todas
as casas, de maneira a favorecer o acesso, o contato, a comunicação e a
publicação de cada membros do coletivo e de toda família em última instancia.
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Relação Professor- Aluno
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Hierárquica. Professor possuidor de conhecimento. Estudante
desprovido de conhecimento. Professor dita aulas, estudante recebe aulas.
Professor ativo, estudante passivo/reativo. Professor autoridade – estudante
dependente.
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Professor como animador do jogo do conhecimento. Estudante e professor
engajados na descoberta de respostas a problemas de estudo em cada área.
Professor e estudante desvendam segredos e topam desafios de aprendizagem.
Os dois atores estão aprendendo com o processo vivido na efetivação do jogo
do conhecimento.
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O professor será um animador e um orientador do estudante diante das
suas necessidades de conhecimento. Mas que uma pessoa que se dedica a
ensinar, será uma pessoa que se dedica a aprender junto com o estudante. O
elemento principal do seu tempo será dedicado a aprender e a pesquisar.
Sua relação com os estudantes e famílias ou comunidades, será marcada pelas
necessidades de uns e outros. Alunos e estudantes se procurarão
mutuamente. Possivelmente, os professores não estarão confinados dentro
das escolas mais que grupos deles estarão visitando as casas, as comunidades,
as empresas, animando os estudantes onde quer que estes se encontrem.
Será possível que muitos professores assumam o papel de Tutor.
Desta maneira sua função será cuidar de um número determinado de crianças (não
superior a 15), assim poderá dedicar um tempo específico a cada uma delas e
promover o encontro entre elas. Se papel será o de encaminhar soluções específicas
aos problemas e interesses de aprendizado desse grupo específico de crianças
e de suas famílias. Os pais dialogarão permanentemente como ele e negociarão
os encaminhamentos.
A figura do Tutor deve ser paga pelo Estado e terão acesso a ele
igualitariamente todos os interessados, senão todos os estudantes. Outra função
será o apoio na canalização da informação necessária para a o histórico de
aprendizado de cada estudante nos repositórios virtuais.
A relação entre estudante-familia-tutor deve ser uma combinação
equilibrada do presencial e do virtual.
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Relação pedagógica escola-comunidade.
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A escola concentra o processo sobre si mesma como espaço de
aprendizagem. Utiliza a comunidade apenas como um objeto passivo.
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Continuidade entre a escola e a comunidade como espaços de
aprendizagem. Isto inclui, município, ou comunidades, espaços públicos
e privados, empresas, bibliotecas, oficinas, casas, parques, etc.
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Será uma relação simbiótica. Será a construção de uma comunidade em
atividade educadora permanente. Por tanto a escola será a própria comunidade.
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Estrutura de avaliação.
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Fundamentalmente quantitativista com traços qualitativos. Centrada na
verificação de memorização de conteúdo. Não privilegia a produção de
conhecimento. Aprova ou desaprova. Termina quando o ciclo formal
termina. Independente do aprendizado, se o estudante alcança os
resultados mínimos requeridos matematicamente, recebe um certificado de
conclusão de curso.
As fraudes, comuns neste modelo, são castigadas como problemas
disciplinares.
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Centrada na verificação de aprendizagem de competências na efetivação
do jogo do conhecimento. O estudante e o professor, sabem participar
eficazmente de comunidades produtoras de conhecimento. Também observa o
conhecimento produzido: escrita, pesquisa. Para o qual ritualiza os mesmos
procedimentos da comunidade de referência. Se concentra nas
necessidades de aprendizagem do estudante até superá-las. Termina quando o
estudante se sinta capaz de ir para a próxima fase de sua vida: ou a formação
universitária, ou técnica ou a vida profissional. Ele recebe um histórico do
seu percurso epistemológico que será analisado em cada caso ou pelo mercado
de trabalho ou pelas instituições de nível superior . A presença de
casos de fraude será entendida como uma falha na relação professor –
estudante. Se entenderá que a aproximação entre esses dois atores é
insuficiente ao ponto de abrir espaço para que o estudante opte pelo
uso de expedientes contrários à ética própria do campo epistemológico.
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O estado pode dispor de um sistema que receba informação de cada
estudante e grupo de estudantes, um repositório de conhecimento produzido por
cada um, ou por cada coletivo. Entende-se que o centro deste
modelo é a aprendizagem real por parte do estudante. O quanto e a qualidade
do conhecimento que ele incorporou será testado permanentemente na vida
profissional. Um sistema de competências para o exercício de cada profissão
deve ser desenvolvido pelo estado. Ex: exame da OAB. Cada empresa pode fazer
o mesmo quando precise de contratar um determinado profissional . Da
mesma maneira a possibilidade de assumir cada vez maiores responsabilidades
profissionais deve depender da permanente aquisição de novos conhecimentos
pertinentes com os cargos.
A aquisição de conhecimentos novos não precisa estar atrelada ao mundo
profissional. Pode ser apenas como uma realização pessoal, um desejo de saber
e de ampliar os horizontes pessoais. De igual maneira, uma comunidade pode
identificar uma necessidade de conhecimento coletivo que alavanque um
problema compartilhado.
Não será necessário um sistema de certificação. As competências necessárias
passar na universidade, por exemplo, podem ser verificadas pela instituição
ao conhecer o histórico do aspirante. A Universidade pode propor ao estudante
inscrever-se em um determinado curso e não em outro de acordo com o que o
histórico de cada um permita perceber em termos de vocação e competências. Um
determinado estudante poderá não ser aceito se a instituição entende que
ainda deve alcançar patamares mais avançados em determinadas áreas de
conhecimento.
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Estrutura tecnológica
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Mínima. Raro uso de novas tecnologias. Usos restritos e viciados (cola
e copia) da internet.
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Fundamental no processo como um todo. A escola deve estar em rede e
participando das diversas comunidades de conhecimento pertinentes. Usa as
redes sociais e a internet para favorecer o diálogo dos estudantes,
professores, outros participantes e comunidade com as comunidades de
conhecimento. Usa a internet como plataforma de pesquisa, dialogo e publicação.
Toda a produção do estudante, do professor, dos grupos de trabalho e da
escola deve ser disponibilizada na rede. O trabalho objeto da fraude não
poderá ser publicado nem incorporado no histórico do estudante nem do
professor.
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Será necessário contar com acesso ao uso de internet para toda a
sociedade. Também a outras tecnologias que podem ser fornecidas ou
emprestadas por empresas. Pontos de entrada à internet públicos, painéis
de informação nas ruas, parques e locais coletivos.
De igual maneira os canais de televisão e diversas emissoras de rádio
serão importantes neste modelo social de educação. A programação da
televisão deve ser voltada para a formação de todo tipo de público. Com
participação abrangente do mesmo público. Canais públicos municipais,
estaduais e nacionais serão importantes. Emissoras de rádio também. E a
utilização e divulgação dos canais desses conteúdos na internet também será
fundamental.
Muitos professores se tornarão produtores de conteúdo para todas as mídias
disponíveis.
O elemento fundamental será a disponibilização de conhecimento
gratuito e de fácil acesso para toda a sociedade.
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Estrutura Disciplinar.
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Centro de todo o processo. O controle do comportamento absorve a maior
parte da energia institucional e dos atores concentradores de poder dentro da
escola. Restrição de tempo, de movimento, de fala, de estilo, moral e
ideológica estabelecidas explícita e implicitamente. Premio e castigo são
fatores explícitos na estrutura escolar. Professor, coordenador e
diretor operam no papel de policiais, juízes e detetives. Parte do
processo burocrático é disciplinar. Visa a domesticação e uniformização do
comportamento do estudante reduzindo-o a um determinado patrão supostamente
correto. As punições podem ser leves ou graves chegando a expulsão.
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As regras são estabelecidas pelos diversos grupos de trabalho. São
permanentemente negociadas. O papel do professor é de moderador , não
de operador das regras. Os casos necessários de intervenção serão entendidos
não como problema disciplinar. Individual..mais se será necessária uma
aproximação a: a dinâmica do grupo, à história pessoal do estudante, a
sua situação em sentido amplo, a novas possibilidades de aprendizagem nas
relações do grupo ou do indivíduo. Se for necessário a escola deverá prover
atendimento psicológico, médico, social, ao indivíduo ou ao grupo e ou às
famílias dos envolvidos. Se entende que punições inexistem neste modelo.
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O cuidado com o comportamento do estudante fica a cargo da família.
Cada família deverá negociar e estabelecer um certo ritmo de trabalho com a
criança e cuidar para que este seja cumprido dentro de suas possibilidades.
Um outro nível é o que diz respeito da relação entre o estudante, os
trabalhos que ele publica no seu histórico. Este exercício deve estar pautado
pela ética da produção de conhecimento, no sentido específico de que cada
trabalho deve ser realmente obra do autor. Ali deve ser consignado o
verdadeiro aprendizado dele.
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Estrutura de relacionamento com a comunidade científica.
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A escola funciona de maneira isolada da comunidade científica. A relação
Universidade –escola é casual e desenraizada. A Universidade avalia o
estudante que vem das escolas de maneira quantitativa e universal.
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A relação comunidade científica escola deve ser umbilical. Os
professores da escola devem ser estudantes de pós-graduação e ativos
produtores de conhecimento. A universidade deve reconhecer esta estrutura escolar
e seus resultados. Deve avaliar as competências adquiridas por cada estudante
de acordo com seu interesse epistemológico.
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A comunidade científica deve estar permanentemente aberta a receber
estudantes como estagiários, como observadores, como aprendizes. Também deve
realizar diversas atividades de apresentação dos seus trabalhos e pesquisas
perto das comunidades. Os estudantes que resultarem mais engajados e
demonstrem interesse encontraram por esta via o ingresso à universidade
mediante indicação.
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Estrutura de relacionamento com mercado.
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A escola funciona de maneira isolada do mercado e da economia.
Espera-se que o mercado receba o resultado do processo escolar, porem as
empresas não participam deste afetivamente.
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Empresas públicas e privadas de todos os ramos do conhecimento abrem
suas portas para os estudantes durante seu processo educativo. Oferecem
treinamentos de diversas ordens de acordo com os interesses epistemológicos
dos estudantes e professores. São partes da história de cada estudante.
Vão à escola a fortalecer processos ou a responder a interesses de grupos
específicos. Financiam processos, pesquisas, estruturas físicas, etc.
Contratam estudos, contratam professores, contratam estudantes em diversas
modalidades. Avalia competências, demanda competências.
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A relação empresas (micro-macro em todas as ares da economia) é
importante. O campo da produção deve se mostrar aberto a ensinar as competências
necessárias a quem deseje aprender. As empresas poderão selecionar e até
remunerar quem considerem apto.
A relação empresa-universidade também será fundamental e o transito de
estudantes entre uma e outra será um eixo importante, no tema da
empregabilidade tanto como no tema da inovação.
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Estrutura de relacionamento com as comunidades.
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Nas escolas públicas vem se incorporando à necessidade de uma relação
cada vez mais profunda com as comunidades, porém em geral em nenhum caso se
chega com elas à discussão dos elementos centrais do processo escolar. As
comunidades são apenas legitimadoras passivas das decisões da escola. Em
muitos casos contra os estudantes. São comunidades que fortalecem a visão
disciplinar na escola.
No caso de escola privadas, a comunidade é apenas pagante.
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A relação com as comunidades deve ser total. A comunidade é a escola e
vice-versa. Ela participa em diversos níveis: tanto no econômico, no logístico,
no político como, e especialmente no epistemológico. A escola não é
separada dela, mais é dela. O governo da escola deve estar nas mão dela.
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Deve existir uma rede de interesses que envolve o estudante, sua família
e a comunidade em que vive.
As comunidades podem ser ponte de relacionamento entre essas
instancias e o Estado e as empresas e as Universidades.
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Estrutura de relacionamento com o poder público.
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De dependência absoluta. De subordinação absoluta. Em todos os
sentidos.
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Escola, comunidade, mercado, universidade e estado devem estar sempre
em rede, é nos nodos constituídos por essa rede que funciona a escola.
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Estudantes, famílias e Estado devem estar em permanente relação. Uma
relação construtiva, de dialogo, de efetivação de direitos e de cuidado dos
deveres, de tomada de decisão.
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Finalidade da escola.
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A escola visa graduar pessoas, certificar, transmitir conhecimentos,
capacitar para o vestibular e para o mundo do trabalho.
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A escola visa o crescimento espiritual, social, epistemológico, político,
cultural e econômico de cada individuo, e comunidade. É um lócus social, que
favorece o aprendizado ético, estético, lógico e tecnológico. Visa dar ao
individuo elementos de constituição de uma vida plena.
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Nesta perspectiva se entende o aprender como um eixo de relacionamento
entre individuo - família, comunidade –sociedade - economia-universidade y
estado. A realização do indivíduo em seu sentido mis singular e social passa
pelo seu aprendizado. É o que ele aprende que ele projetará nas demais
instancias da vida.
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ola Tatiana e Edilberto, parabens por ter colocado de forma tão acessivel a todos o que é a desescolarização! irei divulgar! realmente não é utopia, pois por aqui, ja estamos praticando essa perspectiva com nossos filhos! E será muito bom viver em uma sociedade com o modelo desescolarizado de educação. Por enquanto, como familias, ja vamos colocando em pratica, para acelerar esse processo. Conte com a gente. forte abraço
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns pelo quadro síntese e agradeço por compartilharem! Senti falta apenas de uma "categoria" que eu poderia chamar de Árvore do Conhecimento. No modelo vigente observa-se que a árvore se fundamenta na medicina e as ciências duras (exatas e biológicas); não sei o que seria num Novo Modelo, mas na desescolarização haveria algo mais parecido com um círculo, onde interagem todas as ciências ocidentais e mais a sabedoria popular/ancestral, o saber-fazer dos artesãos e curandeiros, o auto-conhecimento (corpo e psique) e todas as artes. Um grande abraço.
ResponderExcluirPrezada Ana Thomas
ResponderExcluirObrigado pelo teu comentário. Tens razão, muito do colocado no modelo já é vivido na prática por milhares de famílias. Isso é importante porque quer dizer que não se trata d uma utopia, mais d uma realidade vivida. Achamos que o que precisamos é agregar a través do compartilhamento de práticas, de rotinas, de experiências vividas e também do trabalhar em rede, de ir construindo um tecido que se alimente quotidianamente ao compartilhar isso que está vivendo.
Temos nesse sentido muito por fazer a través dos nossos blogs que são hoje os espaços em que publicamente se está debatendo esse processo.
Que achas?
Edilberto/Tatiana
Boa noite!
ExcluirTal como Pedro, preocupada com outros saberes, incluo aqui a vertente espiritual (não em termos de religiões organizadas), mas no sentido de abertura e acesso ao conhecimento/vivência das questões espirituais que a nossa vida nos coloca a cada segundo, atrevo-me a dizer.Ter sensibilidade para explorar esta vertente é algo que se tonou muito incipiente na sociedade Ocidental e materialista em geral.Lembro-me que enquanto criança, jovem e mesmo adulta nunca me encaixei nada bem no modelo em que cresci, pois sensibilidade, intuição, criatividade,imaginação, sonho, eram assuntos irrelevantes:A forte atracção por assuntos metafísicos nunca encontrou eco em nenhuma organização.Como eu, certamente continuará a haver crianças com estas tendências.Tenho 59 anos e não tenho nenhuma religião; apenas deixo esta informação pessoal para que se compreenda como as tendências de cada ser humano podem ser tão variadas mas sempre com muita necessidade de serem expressas de forma inclusiva e não de maneira exclusiva como sempre senti.Grande obrigada pelo vosso trabalho.Uma grande fã pela mudança desde sempre.Uma forte abraço a todos.
Prezado Pedro
ResponderExcluirO elemento que coloca é muito importante. É o que faria a diferença entre a visão curricular/conteudista de caráter disciplinar vigente hoje nas escolas e o novo modelo. Uma visão transdisciplinar, que integre todos os tipos de conhecimento e as tradições e saberes. Este elemento no Modelo aparece na categoria Estrutura Epistemológica. Talvez seja necessário especificar melhor, de maneira a que fique claro o salto paradigmático do estreito mundo da ciência para a visão transdisciplinar. Certo?
Edilberto/Tatiana
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirVer no blog da Ana Thomas o post Fazer Acontecer: http://anathomaz.blogspot.com/
ResponderExcluirQueridos, obrigada por terem reunido as aspirações de famílias como a nossa e de tantas outras por um modo educacional diferente do atual e libertário. É com esse respeito que estamos criando nossos filhos e certos de optar por algo mais justo e natural para eles. Gostaria de estar perto de vcs sempre que possível, para poder trocar e alimentar algo que parecia um sonho mas já se torna realidade. Vamos que vamos!!!
ResponderExcluirRenata: por aqui as portas abertas. Nosso contato: edilberto.sastre@gmail.com
ExcluirMuito produtivo o trabalho de vocês que vem de encontro a nossa sociedade horizontal, isso passa de desejo à realidade desde que cada umn de nós cumpra seu papel. Sou professor do ensino fundamental e luto por uma educação com menos fronteiras e muros, mais liberdade e respeito à singularidade de cada aprendiz.
ResponderExcluirValeu Lucas!!!!
ExcluirAchamos muito legal isso. Esse tipo de post fortalece nossa camainhada. Já buscávamos aqui algo para nosso filho e depois de ouvir uma palestra de Ana Thomaz nos identificamos muito com a desescolarização e agora através do blog dela achamos muito interessante essa sistematização. Somos palhaço e nosso processo de desescolarização passa por essa pesquisa de usar a arte do palhaço e o brincar no processo de não escolarização de nosso filho.
ResponderExcluirPOr aqui abertos a trocar idéias e experiências!!!! Obrigado.
ExcluirQueridos Edilberto e Tatiana,
ResponderExcluirSou professora, desde sempre. Hoje, trabalho apenas com aulas particulares, mas sonho uma escola nos parâmetros que vocês descreveram.
Como é bom encontrar ressonância dos nossos pensamentos em outras pessoas!
Não estou sozinha, já somos um grupo e estamos nos organizando para começar essa empreitada.
Seria maravilhoso não chamar de escola, não entrar na burocracia que abrir uma escola exige. Vocês conhecem alguma possibilidade de desescolarização na lei brasileira para crianças de 3 a 14 anos?
Só estamos chamando de escola porque queremos (e precisamos!) que seja uma alternativa às escolas que existem.
A semente da ideia está em: http://arranhoes.blogspot.com.br/search/label/nossa%20escola
Adoraria trocar ideias, quem sabe um encontro não-virtual?
bjs
Gerusa!!! prazer enorme de ler teu comentário. Sim, seria muito bom se encontrar e trocar idéias e experiências. Noss email: edilberto.sastre@gmail.com Estaremos atentos!!!!
Excluir